domingo, 5 de julho de 2015

A África na época do tráfico negreiro

Com a expansão marítima da Europa e a conquista do Novo Mundo, os europeus necessitavam de mão-de-obra para seus novos empreendimentos na América. Inicialmente, escravizaram os Índios, porém, com a afirmação da Igreja que eles têm alma, sua escravização foi proibida.
                Devido a isso,os portugueses tiveram que voltar a África para negociar a compra de escravos. O tráfico de escravos na África já era uma cultura muito antiga, mas com o grande comércio com os europeus, o número de escravos aumentou significativamente. Com isso, no século XVI , o tráfico negreiro assumiu enormes proporções.
                Foram instalados pelos estados europeus feitorias e portos de abastecimento de escravos no litoral da África. Nessas feitorias foram embarcados os escravos que vieram para as colônias europeias na América nos chamados "Navios Tumbeiros". Depois de instalados nos navios tumbeiros, os africanos vindos de diferentes lugares da África eram amontoados nos porões dos navios como meras mercadorias. Eram tratados de forma desumana, sendo maltratados mesmo sem motivo, quase não eram alimentados e ficavam em ambientes propícios a doenças.
                O sofrimento começava com o início da viagem, que durava de 30 a 45 dias. Depois de chegarem à América, eram desembarcados em diversos pontos, onde iam para os mercados, rendendo altos lucros aos traficantes.         
                A escravidão na América durou cerca de 400 anos, trazendo milhões de escravos para o Novo Mundo, e acabou somente em 1850, com a proibição do tráfico de escravos pela lei Eusébio de Queirós.


Fonte: brasilescola.com

quinta-feira, 2 de julho de 2015



A Revolução Francesa foi um movimento que mudou totalmente o quadro político e social da França, país em que teve início, mas logo se estendeu para outras áreas da Europa. Influenciada pela Revolução Americana tinha como principal objetivo o fim da monarquia absolutista, governada pelo rei Luís XVI. O povo seguia os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade”, eles conseguiram conquistar seu espaço, ganhando mais autonomia e seus direitos sociais começaram a ser respeitados, aliados também aos ideais iluministas, e, além disso, a burguesia garantiu seu domínio social.

A Revolução francesa foi uma ótima fonte de inspiração para o mundo e também para outras revoluções. Ela inspirou muitas revoluções que buscavam o direito do cidadão inclusive revoluções brasileiras como: a revolução Praieira, a revolta Farroupilha, a Confederação do Equador, a conjuração Baiana, que principalmente a Inconfidência Mineira que tinham como objetivo o reconhecimento do cidadão no país. Ela inspirou também outros movimentos em outros países como: o fim da escravidão dos africanos que trabalhavam nas lavouras de açúcar no Haiti e influenciaram simbolicamente as nações emergentes da Europa do século XIX com as bandeiras tricolores e entre outros.


Com isso torna a Revolução Francesa uma das principais do mundo, com uma incrível resistência a forma injusta de governo, trazendo-nos um exemplo de perseverança e coragem.

Comunidades Quilombolas

Na época da escravidão, os negros não tinham direitos. Sobreviviam com apenas suficiente para sua sobrevivência. Nas senzalas frias, dormiam em esteiras no chão e se alimentavam dos restos de comida dos seus senhores e com o que era lhes permitido cultivar. Cansados da vida de maus tratos, muitos escravos fugiam e se organizavam em quilombos onde tinham sua "liberdade".

Apesar de representar o refúgio da escravidão, esses quilombos de certo modo constituíam uma escravidão interna, pois os quilombolas recém-chegados eram forçados a trabalhar arduamente para a subsistência da comunidade e assim provar sua lealdade.

Os descendentes dos escravos que ali viviam, eram denominados quilombolas. Eles viviam basicamente da agricultura de subsistência e da pesca. Todos da comunidade tinham suas próprias tarefas e, as atividades religiosas e culturais, eram livres, alguns seguiam o catolicismo através dos padres jesuítas,
outros, continuavam nas tradições africanas.

Os fazendeiros e os senhores de engenho constantemente invadiam os quilombos para capturar seus escravos fugitivos com a ajuda dos bandeirantes. Os bandeirantes eram paulistas que eram contratados para destruir os quilombos e recapturar os escravos e buscar jazidas de pedras e metais preciosos.

O maior quilombo estabelecido no Brasil foi o de Palmares governado por um rei guerreiro, Zumbi dos Palmares. Se abrangeu numa região que fazia parte de Alagoas.

Hoje em dia existem registros de quilombos em todo país, especialmente ao norte, contendo cerca de 1500 destes.Na constituição brasileira, os quilombos tem o direito de receber título de propriedade brasileira, além de reconhecimento oficial de comunidade quilombola pela Fundação Cultural Palmares (FCP). Esses direitos e reconhecimentos vieram de diversos movimentos sociais como, por exemplo, a conquista do direito à educação básica do campo.

O termo quilombola vem do tupi-guarani e significa "aquele que foge muito".

Quilombolas - Wikipédia
Quilombo - Wikipédia
A vida nos quilombos - História Hoje
Bandeirantes - Wikipédia
Livro Ofincina de História - Flávio de Campos e Regina Claro - Editora Leya

 fonte:http://www.estudopratico.com.br/biografia-de-zumbi-dos-palmares/